segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Pudim de pão velho"


Juntando letras e sonhos
A palavra “toma” forma
E vira poesia...
Juntando letras, sonhos e saudade
Qualquer palavra torna-se viva
Junto do poeta quase-morto de sono e de paixão...
Ela ganha vida e abraça o mundo...
Faz-se presente, torna-se forte.
Preenchendo as lacunas do “ser”...
Sem amor e sem saudade
A palavra vira “reza”
Vira receita de “pudim de pão velho”
E transforma-se numa ladainha da “senhora da novena”
Acaba assim, como um texto qualquer
Feito pra todos e lido por ninguém...
Poesia talvez seja para “poucos”
Feita pra ficar na gaveta da estante...
Escrita para aquela garota, pro amigo distante...
Ou pra namorada que nem gosta de poema...
Juntando letras, sonhos, saudade e tristeza...
A palavra vira “lamento”
Fica assim tão linda com tanto sofrimento...
E de tão triste não faz ninguém chorar...
Juntando apenas letras...
A palavra torna-se crua
Tão linda toda nua...
Também vira poesia sem saudade e sem loucura...
Vai pra rua, vai pra praça... Ganha o mundo...
Até ser esquecida numa folha escrita...
Ela fica viva, imortal...
Numa poesia sem fim e sem começo...

Gleysson Pessali.

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Ponto de vista: ‘Poesia talvez seja para poucos...’ - Talvez seja feita pra alguém como você, juntador de letras e sonhos, e cheio deles. Publicitário com cara de jornalista e de jornaleiro, com sonhos que ganham o mundo! Sabedoria se adquire com experiência, mas inteligência é dom gratuito, puro talento. É privilégio poder ler algo assim e saber de qual mão saiu; uma mão amiga, próxima e com a qual já dividi textos!!! Honra!

Privilégio ser seu amigo.

3 comentários:

  1. ah aquela `crônica q eu escrevi uma certa vez não teve qualidade suficiente p ser postada aqui não neh! humf!!!! magoei rsrsrs...

    to zuando...vc escolheu bem os textos p serem postados, seus amigos arrasaram Ay

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