segunda-feira, 21 de junho de 2010

"Armas químicas e poemas"


Às vezes à noite minhas lágrimas doem
Cortam,
Como navalhas cegas

Machucam
Fere a carne de tal maneira onde
A dor é inevitável

Então vejo o sangue
Escorrer pelo meu pulso
Que outrora fora tão firme

Fecho os meus olhos ao negar, que,
Ainda possa haver uma saída
Esperança

E, tudo fica escuro...

Dyone F.

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Ponto de Vista: Muitos ao ler esse tipo de texto, poderiam afirmar se tratar de alguém pessimista, suicida e já no fim. Mas o meu simplório ‘ponto de vista’, (não o ponto de vista de quem conhece e admira o escritor, mas o ponto de vista de mais um leitor) diz se tratar de uma alma forte, por vezes sombria, intensa e contrastante. Uma visão realista e crua de momentos comuns a todos nós... Momentos em que nos sentimos sós, vazios, apagados e chorosos.

Sou seu eterno fã!

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